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Resiliência é principal característica para crescimento dos negócios

 

Resultado foi apontado por executivos brasileiros na pesquisa global CEO Outlook, da KPMG, que envolveu 2.535 entrevistados de 63 países

Uma das principais conclusões do estudo global CEO Outlook 2019, realizado anualmente pela KPMG, foi a importância da resiliência para o crescimento dos negócios. “O que há de diferente no cenário de 2019 é uma forte consciência das lideranças que é necessário adotar nova postura perante uma pressão cada vez mais impositiva por respostas que atendam às atuais demandas. A resposta está na resiliência. É com este recurso que os CEOs se tornam cada vez mais capacitados às adaptações que o mundo corporativo exige”, afirma Charles Krieck, presidente da KPMG no Brasil e na América do Sul.

De acordo com o estudo, os líderes vêm adotando uma postura mais resiliente porque, diante de mudanças drásticas cada vez mais velozes, manter uma posição estanque sobre qualquer aspecto que envolva o futuro das companhias conduzirá ao fracasso. “Os CEOs entenderam que é necessário acompanhar o ritmo, navegar os mares da disrupção com o jogo de cintura necessário para não apenas sobreviver às mais devastadoras ondas, mas, principalmente, antecipá-las e mudar o curso antes de serem atingidos”, diz Krieck.

Mas o que torna um negócio resiliente? Para 32% dos entrevistados, é a companhia adaptar-se rapidamente ao ambiente de negócios em mudanças; outros 24% acreditam que é a capacidade de salvaguardar o core business e o conhecimento de estratégias disruptivas.

Um aspecto curioso foi a declaração de que 82% das lideranças, diante de decisões críticas que precisaram tomar nos últimos três anos, ter preferido deixar de lado insights fornecidos por modelos de análise de dados, por serem contrários a sua própria experiência.

Crescimento, tecnologia e sustentabilidade

No CEO Outlook 2019, prevaleceu o otimismo em relação ao crescimento dos negócios, apontado por 88% dos entrevistados brasileiros e por 94% dos estrangeiros no período que vai até 2021.

A disrupção tecnológica é encarada mais como oportunidade do que ameaça. Mas os riscos ao crescimento das empresas envolvem a tecnologia: o principal motivo de temor apontado pelos entrevistados foi a segurança cibernética, com 22% das citações, seguido de tecnologia emergente/disruptiva (16%). Os dois itens, que já eram apontados no estudo de 2018, tiveram significativos decréscimos nesta edição.

Os executivos também acreditam que adotar medidas de sustentabilidade precisa ser uma realidade em qualquer companhia que pretenda dar continuidade aos seus negócios. Entre os entrevistados, 62% acreditam que o crescimento das organizações será determinado pela capacidade de antecipar e navegar na mudança global para uma economia de tecnologia limpa e com baixo teor de carbono. Outros 42% afirmaram que é necessário olhar para além do crescimento puramente financeiro.

 

Serviço

Para acessar o documento completo sobre o CEO Outlook 2019 acesse https://home.kpmg/content/dam/kpmg/br/pdf/2019/05/br-ceo-outlook-brasil-2019.pdf