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Como as tecnologias emergentes impactam a missão das lideranças corporativas?

Com o rápido crescimento do mundo digital, as tecnologias emergentes ganham mais espaço na pauta das lideranças corporativas e na estratégia das empresas. Para promover conhecimento e reflexões sobre este tema, a Expogestão 2024 realizou o Seminário Executivo Tecnologias Emergentes, que reuniu executivos C’level de Tecnologia e Transformação Digital.

O encontro contou com a participação dos especialistas Waldemar Roberti (Sócio-fundador da NewAgent e advisor de Tecnologia), César Taurion  (Chief Strategy Officer da Redcore e Top Voice do Linkedin), Leandro Augusto Marco Antonio, sócio-líder para Cyber Security e Privacy na KPMG para as Américas e Joel Backschat (CIO da FCamara e fundador da Orange Juice).

Um dos aspectos abordados no Seminário foram os novos desafios dos profissionais da área de TI neste contexto. “Quem atua nesta área precisa exercitar sua ambidestria, dividindo o foco entre manter equipamentos e softwares funcionando e pensar no futuro dos negócios, criando vantagem competitiva para as empresas”, destacou Waldemar Roberti.

Advisor de Tecnologia, Roberti também provocou a plateia a refletir sobre as expectativas com a aplicação de novas tecnologias. “Temos que aproveitar essas tendências que podem influenciar nossos negócios e avaliar o impacto em nossa jornada. Adianta ter dados gerados em tempo real se a empresa não consegue criar um negócio e gerar valor com isso?”, questionou.

César Taurion destacou a importância dos executivos desenvolverem fluência digital, em todas as áreas da organização. “A inteligência artificial é uma ferramenta extremamente poderosa, mas temos que entender suas potencialidades e limitações”. O primeiro passo é identificar onde é possível aplica-la e se o investimento compensa. Depois, é preciso cuidar da governança de dados, considerando regras de compliance e regulatórias.

De acordo com Taurion, a IA incorporada à estratégia empresarial pode levar à criação de um novo produto, à oferta de serviço ou tornar mais eficiente a operação, mas as empresas precisam identificar onde usá-la e ter objetivos bem claros de negócio para as aplicações.

A importância da Cibersegurança também foi discutida no encontro, especialmente porque o aumento da conectividade amplia a exposição dos negócios. “Tudo o que é feito no mundo digital vai inserir componentes de ameaça”, ressaltou Leandro Augusto Marco Antonio, sócio-líder para Cyber Security e Privacy na KPMG para as Américas.

O especialista em Cibersegurança destacou também que mais que proteção, a palavra de ordem agora é resiliência. “Quanto capaz eu sou de identificar que algo está acontecendo errado. Um equipamento capturar aquela chave em tempo de execução e se eu precisar restaurar um servidor, eu restaurar’, complementou.

Joel Backschat, CIO da FCamara e fundador da Orange Juice, falou sobre os desafios e estratégias na adoção da Inteligência Artificial generativa. “Hoje a maior dificuldade das empresas, ao trabalhar com modelos prontos, é fazer uma conexão de tecnologia de negócio e de processos; transformar um insight em projetos que vão impactar seus resultado”, concluiu.