Ausência de clareza e objetividade, falta de validação das informações e questões geracionais. Estes são alguns dos exemplos mais comuns dos ruídos da comunicação, ocasionando assim atraso na entrega de tarefas, já que não há uma especificação clara de prazos.
Se um gestor é prolixo, ele que passa uma tarefa complexa e não diz exatamente o que deve ser feito nem quais ferramentas utilizar. Ou seja, você recebe uma mensagem longa, pouco explicativa e com várias demandas, que não especifica o que é urgente e qual o prazo de entrega. Ainda sobre a comunicação assertiva dentro da empresa, outra questão é a ausência de validação das informações, ou seja, o que é óbvio para mim não necessariamente é óbvio para você. Segundo a Executiva de Gestão e Inovação Social da Fundação Dom Cabral (FDC), Miriã Melo, muitas vezes as pessoas presumem informações e executam atividades tendo como base algo que ficou subentendido.
Além disso, as pessoas com idades diferentes também possuem maneiras distintas de transmitir informações. O problema está quando os interlocutores não entendem expressões, trejeitos, e não buscam compreender o que foi dito. Quando não resolvidas, essas falhas de comunicação podem gerar várias consequências negativas.
Em caso do colaborador não saber exatamente seu papel na organização, tende a se sentir mais desconectado e desengajado. Para a especialista em comunicação e Gestão de Pessoas, Pamela Moraes, esta má interpretação das tarefa de um líder inclusive afeta sua produtividade. “Comunicação sem clareza pode gerar erros operacionais e mal-entendidos”, exemplifica Moraes.
FONTE: Folha de São Paulo – 27-01-25
