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04/07/2025

Cuidado com a saúde mental torna-se estratégica para a produtividade da empresa

No palco do Seminário Executivo de Recursos Humanos, dentro da programação da ExpoGestão 2025, o psiquiatra, neurocientista e professor da Unifesp e do King’s College London, Rodrigo Bressan, fez uma reflexão sobre estratégica para produtividade, engajamento, retenção de talentos e sustentabilidade nos negócios.

Com o tema “Saúde Mental como Estratégia de Negócios”, ele ressaltou que a saúde, conforme definição da Organização Mundial da Saúde, não é ausência de doença, mas sim a capacidade de funcionar, de estar bem na sociedade e fazer o trabalho do dia a dia.

Bressan afirma que a saúde mental tem estresse, mas sem estresse você não vai para frente. O problema é quando o estresse sobe muito. Então, a ideia é que as emoções que estão ligadas a esse estresse, têm um sofrimento leve, impacto pequeno e proporcional, duração curta.  E aí existe outro conceito, que é de problema de saúde mental.

De acordo com o médico psiquiatra, a base do transtorno é aquilo que se repete na cabeça sem parar e dura bastante tempo e tem um impacto grande, tanto de sofrimento e perda de produtividade. Isso é importante porque isso define o próximo passo aqui. “A gente tem que estar ‘palpando’ o nosso cérebro para ver se tem algum problema. Se estou funcionando bem ou estou funcionando mal. Se isso vai levar a algum problema ou não. O estigma é nocivo e tem que ser combativo. Prevenção é o objetivo e o tratamento precoce é absolutamente fundamental. Prevenir é achar e tentar evitar”, pontua o médico.

Sobre burnout, ele explica que é um fator que influencia o estado de saúde e o contato com o serviço de saúde. Está associado com desemprego, mudança de trabalho, perda de trabalho e outras coisas. “Então, desemprego e bornout não são doenças. Você vai dar um laudo para dizer que uma pessoa está com burnout, que, na verdade, é um problema. Mas você só está dizendo que tem uma questão de exaustão dentro do trabalho, não tem diagnóstico. Tem um monte de gente que preenche a síndrome de burnout e que está deprimida. Ninguém gosta de falar que está deprimida”, expõe.

O esgotamento é muito importante, cai a qualidade do trabalho, tem mais absenteísmo e piora o clima organizacional. Quando você vai usar as escalas de burnout, são horrorosas.

Bressan informa que as pessoas não se cuidam. O custo para o INSS de 2024 foi de R$ 3 bilhões por causa de afastamento, sendo um custo elevado para as empresas de produtividade.

Cerca de 85% dos gestores sentem-se responsáveis pela saúde mental dos colaboradores, porém, menos de um terço sente-se preparado para abordar essa questão. Com a NR1, as empresas estão levando a sério a saúde mental.

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