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20/02/2025

Descarbonização do setor automotivo tem projeto catarinense aprovado

O projeto MagBras, desenvolvido pelo Instituto SENAI de Inovação em Processamento a Laser (Joinville) em parceria com a indústria WEG (Jaraguá do Sul), é um dos três projetos selecionados para contribuir com a descarbonização do setor automotivo no Brasil. A iniciativa prevê a implementação do ciclo completo de produção nacional de ímãs permanentes de terras raras, abrangendo desde a extração e o processamento do minério até a produção final e a reciclagem de ímãs em fim de vida útil.

Os ímãs de terras raras são componentes essenciais para a eletrificação, especialmente em motores de veículos totalmente elétricos (BEVs – Battery Electric Vehicles). Devido à sua importância estratégica, os 17 elementos químicos que compõem o grupo das terras raras podem enfrentar desafios no suprimento global. A parceria do projeto MagBras conta com a participação dos Institutos SENAI em Sistemas de Manufatura (SC) e diversas empresas, incluindo Tupy, ArcelorMittal e Schulz Compressores. Também fazem parte do projeto as startups Integra Laser e Moderna 3D (Joinville) e Lean 4.0 (Brasília).

No total, três projetos estruturantes foram contemplados com R$ 166,2 milhões em investimentos, sendo R$ 114,2 milhões provenientes do SENAI e da Fundep, e R$ 52 milhões em contrapartida das empresas envolvidas. O financiamento foi concedido por meio da chamada de Projetos Estruturantes do Programa Mover. As iniciativas preveem a produção de um lote piloto utilizando processos de sinterização e/ou manufatura aditiva, além do estabelecimento de parcerias com a indústria para garantir a transferência de tecnologia e o desenvolvimento de capacidades produtivas no país.

Outro projeto aprovado envolve o desenvolvimento de uma plataforma física e digital para a interoperabilidade do carregamento de veículos elétricos. O terceiro projeto contemplado na chamada visa avaliar e otimizar o desempenho de sistemas a combustão e híbridos elétricos por meio da análise do ciclo de vida e do desenvolvimento de combustíveis de baixa emissão.

FONTE: FIESC – 14/02/25

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