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29/10/2020

Em que barco você está?

“Estamos em alto mar, em meio a uma tempestade. Temos botes, mas são diferentes. Uns estão preparados, navegam bem; outros fazem água, precisam de reparos; e há os que provavelmente afundarão. Em qual você está? Como enfrenta a tempestade?”

Essa analogia foi traçada, comparando com a epidemia de coronavírus, pelo consultor Hitendra Patel, durante a Expogestão 2020. Na palestra “Disrupção – como vencer a crise atual e inovar para o futuro”, Patel analisa a crise e aponta soluções. A partir de exemplos de como empresas mundo afora estão se posicionando diante da crise, ele oferece sugestões de medidas práticas que os líderes devem adotar para criar vantagem competitiva e construir novos modelos de negócios.

Hitendra Patel é pensador, consultor e líder global na área de inovação. Fundador e CEO do IXL Center, consultoria global apontada pela Forbes dentre as 20 melhores empresas dos Estados Unidos em inovação, crescimento e modelagem de negócios, Patel criou a maior aceleradora global de startups, em parceria com a Clinton Foundation, a maior aceleradora de PMEs e inúmeras aceleradoras corporativas. Bacharel em Engenharia e Ciência da Computação, é mestre em Administração de Empresas e Ph.D. em Ciência e Engenharia de Materiais.

“Em março eu estava em Barcelona, quando cancelaram uma grande conferência de telecomunicações. Percebemos que algo sério estava vindo com a Covid-19. Voltamos a Boston e montamos um think tank, composto por pessoas da nossa rede Global Innovation Management Institute. Percebemos que o que estava acontecendo na China e na Coreia iria acontecer mais tarde em outras partes do mundo, e estava se movendo.” A partir daí, a história é conhecida: veio a quarentena, os lock downs, o distanciamento social… Muitas medidas foram eficazes, mas provocaram problemas na economia, empresas quebraram. “O medo, agora, faz parte da sociedade”, assevera Patel.

Botes na tempestade

No exemplo da tempestade, o palestrante traçou quatro quadrantes: no superior direito, marcas como Amazon e Netflix, que dispunham de barcos preparados, resistentes à pior tempestade, e que cresceram durante a crise. No superior esquerdo, empresas como Harvard e Walmart, que conseguiram tapar eventuais buracos em seus barcos e navegam, graças a atitudes voltadas ao aumento da segurança. No inferior direito aparecem Fogo de Chão e LifeTime, que necessitaram de um trabalho de pivotagem (palavra derivada de “pivô”, peça do motor que gira em torno do próprio eixo; em economia, significa dar uma guinada no rumo de um negócio que não está tendo o sucesso esperado, com base na própria experiência adquirida com ele). Por fim, no quadrante inferior esquerdo, marcas como Maracanã e Royal Albert Hall, botes que estão vazando muito e afundando, e que necessitam ser abandonados (ou, no caso de uma organização, o negócio precisa ser reinventado).

“Se você está num dos quadrantes inferiores – conclui Patel – tome atitudes corretivas. Faça uma auditoria e veja o que não está funcionando. Crie um aplicativo de entrega e ofereça pizza pré-assada. Reinvente seu negócio, partindo para outro segmento, se for o caso. Quando a crise passar, você vai estar melhor do que antes. Avance e otimize!”

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