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23/10/2025

Futuro do trabalho: conectar talento com propósito é o novo desafio das empresas

Em um cenário de rápidas transformações e de crescente competição por mão de obra qualificada, as empresas enfrentam um novo desafio: reter talentos que buscam mais do que estabilidade financeira. A nova geração de profissionais não se contenta apenas com bons salários ou cargos de prestígio; ela procura sentido no que faz. O futuro do trabalho, portanto, está diretamente ligado à capacidade das organizações de conectar talento com propósito.

A rotatividade crescente entre jovens profissionais não é sinal de falta de comprometimento, mas de clareza sobre seus valores e aspirações. Para muitos, o trabalho se tornou uma extensão da própria identidade. Quando há desalinhamento entre os princípios pessoais e os valores corporativos, o resultado é previsível: a desconexão emocional e, em seguida, a saída. Em um mercado cada vez mais transparente, promessas vazias sobre sustentabilidade, inclusão e responsabilidade social já não convencem.

Apesar desse cenário, muitas empresas ainda insistem em processos de recrutamento baseados apenas em currículos e disponibilidade imediata. Essa visão limitada ignora o fator que mais pesa na retenção de talentos: o propósito compartilhado. Recrutar sem alinhar propósito e valores é apostar em relações frágeis e temporárias, que se rompem na primeira frustração. O futuro das organizações bem-sucedidas dependerá da capacidade de criar vínculos autênticos entre o que o colaborador acredita e o que a empresa representa.

O processo de integração também precisa ser repensado. Onboarding não pode se resumir a treinamentos técnicos ou apresentações institucionais. É nesse momento que deve acontecer o alinhamento real entre expectativas individuais e o propósito organizacional. Quando essa ponte não é construída, o entusiasmo do primeiro dia se transforma rapidamente em desmotivação. A empresa, por sua vez, entra em um ciclo de contratações e desligamentos que mina sua cultura e sua produtividade.

O desafio é ainda maior em setores como hotelaria e gastronomia, onde a alta demanda operacional costuma priorizar a urgência em detrimento da estratégia. No entanto, o custo de não investir em cultura, motivação e pertencimento se mostra cada vez mais alto. O verdadeiro diferencial competitivo do futuro será a coerência: atrair não apenas quem está disponível, mas quem faz sentido estar ali. Porque quando o propósito está ausente, a saída é apenas uma questão de tempo e nenhuma organização prospera reconstruindo-se do zero, repetidamente.

FONTE: Portal Human RH

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