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Inovação na educação corporativa: a importância de investir em novas tecnologias e metodologias

A educação corporativa é uma estratégia essencial para o desenvolvimento das empresas – ainda mais em um mundo em constante transformação, no qual as organizações precisam se adaptar a essas mudanças para continuar competitivas. Enquanto a educação corporativa é uma necessidade que acaba ditando a perenidade do negócio, a inovação nos processos de ensino-aprendizagem se torna um fator fundamental para o sucesso dessa jornada.

Quando falamos em inovação, é natural a mente remeter à tecnologia. Ela é, sem dúvidas, uma das principais tendências de inovação na educação corporativa. A adoção de tecnologias educacionais (como a aprendizagem online, a realidade virtual e a inteligência artificial) pode tornar o aprendizado mais dinâmico e envolvente, capacitando o profissional nesse universo digital que, ao que tudo indica, direciona a humanidade a um caminho sem volta. Mas a inovação na aprendizagem corporativa vai além da tecnologia e está diretamente ligada à metodologia.

Nessa linha, outra tendência importante é o foco no aprendizado individualizado. As empresas estão cada vez mais investindo em trilhas de aprendizagem personalizadas, que são adaptadas às necessidades e interesses de cada colaborador e o seu papel dentro da organização. Isso deve-se, inclusive, como forma de retenção de talentos: quando a corporação se dispõe a facilitar conhecimento e oferecer subsídios para o crescimento pessoal do colaborador, é natural que ele desempenhe suas funções com mais excelência – o que contribui para o crescimento do negócio. Além disso, colaboradores que se sentem valorizados e que têm oportunidades de desenvolvimento são mais propensos a permanecer na empresa. Por outro lado, o negócio que adota esse tipo de investimento como base ganha um outro posicionamento no mercado e, automaticamente, potencializa sua estratégia de atrair novos talentos.

Esse cenário leva a mais um fator de inovação: a educação corporativa também está se tornando mais colaborativa. Percebe-se um movimento no qual as empresas vêm incentivando o aprendizado entre pares e a troca de conhecimentos. É uma espécie de efeito cascata atrelado à qualificação profissional, que influencia na produtividade e eficiência, melhorando a performance da equipe como um todo.

Everaldo Artur Grahl é diretor-presidente da Fritz Müller – Hub de Conhecimento

Empresas inovadoras estão mais preparadas para enfrentar os desafios do mercado. Quando as ações de inovação penetram em níveis de aprendizagem corporativa, a organização sobe um degrau na maturidade perante o mercado. Quando se tem um planejamento estratégico, que olha com atenção para a capacitação do capital humano do negócio, o investimento ganha outro caráter, agora de crescimento e ascensão.

É claro que a engrenagem corporativa, aqueles que fazem a roda girar cotidianamente, também precisa estar atenta às necessidades de acompanhar um fluxo de trabalho que vem exigindo novos olhares e o despertar de habilidades até então pouco recorrentes. E mais: o colaborador, independentemente de colocação, precisa estar disposto a superar seus limites, sob pena de ser apenas mais um em busca de um lugar no mercado.

Uma corporação que se diz inovadora deve ter a educação como prioridade. Questionamentos como “O que conquistamos com essa prática?”, “Qual a necessidade de aprendizagem do meu capital humano?”, “Quais as melhores soluções educacionais para o negócio?” e “Que estratégias fazem sentido para o crescimento interno e que potencializariam a competitividade?” são apenas alguns da lista de quem busca o novo.

Assim, a inovação na educação corporativa é um processo contínuo, que exige investimento e dedicação, e que traz resultados. As empresas que adotarem esta estratégia estarão mais preparadas para enfrentar o futuro que já começou.

Everaldo Artur Grahl é diretor-presidente da Fritz Müller – Hub de Conhecimento