A Inteligência Artificial (IA) deixou de ser um conceito futurista para se tornar parte essencial do cotidiano de pessoas e empresas. Durante sua palestra na ExpoGestão, o especialista Gustavo Araújo ressaltou que o mundo está diante da maior transformação tecnológica da história recente. “Assim como o motor a vapor e a internet mudaram o mundo, a IA está redefinindo a forma como vivemos, trabalhamos e nos conectamos”, afirma o especialista.
Um dos pontos centrais abordados foi a capacidade da Inteligência Artificial de acelerar resultados e otimizar operações. No ambiente corporativo, a tecnologia já substitui tarefas repetitivas e eleva a produtividade a níveis inéditos. Gustavo citou exemplos concretos, como call centers que reduziram custos e tempo de atendimento com o uso de agentes virtuais, e indústrias que passaram a tomar decisões mais assertivas ao simular cenários com base em dados reais.
No cotidiano, os avanços são igualmente significativos. De aplicativos de transporte e bancos digitais a assistentes virtuais capazes de agendar consultas e resolver demandas em segundos, a IA já permeia atividades que antes exigiam tempo e esforço humano. “Estamos nos tornando orquestradores de inteligência artificial, delegando a ela funções que nos permitem focar no que realmente importa: a estratégia, a criatividade e as relações humanas”, pontua o especialista.
A evolução dos chamados AI Agents, sistemas capazes de acessar dados e ferramentas para executar tarefas complexas, inaugura um novo patamar de eficiência. Empresas que incorporam esses agentes conquistam ganhos expressivos de competitividade. Um exemplo mencionado foi o de uma distribuidora de materiais médicos que reduziu de dois dias para apenas 20 minutos o tempo de resposta a hospitais, ampliando significativamente suas vendas.
Contudo, a adoção dessa tecnologia exige responsabilidade. Gustavo alertou para a necessidade de governança, segurança e, principalmente, educação. Ainda de acordo com ele, não basta implementar soluções isoladas, é preciso preparar líderes e equipes para integrar a IA à estratégia do negócio e garantir que seu uso respeite valores éticos e fortaleça a cultura organizacional.
Ao final de sua palestra na ExpoGestão, Araújo reforçou que a Inteligência Artificial não substitui a essência humana, mas a potencializa. “Vamos nos fundir à tecnologia, assim como hoje ninguém imagina trabalhar sem internet ou planilhas digitais. A IA será a base de tudo, mas a empatia, a criatividade e as conexões verdadeiras continuarão sendo exclusividade das pessoas”, conclui.
