Por que trazer o ESG à mesa do CEO é vital ao seu negócio
Pouco tempo atrás a economia circular deixou de ser vista como um programa de ações acessório ao trabalho das empresas para entrar em cheio no centro dos negócios. Ao ter reconhecido seu impacto inequívoco no bottom line, migrou do departamento de responsabilidade corporativa para a mesa dos CEOs e assumiu uma envergadura inaudita.
Processo similar vem sendo trilhado pela defesa da diversidade nas empresas. O entendimento de que criatividade é base para inovação e de que pensamentos e prismas diversos são o insumo da criatividade impulsionou um novo veio de conexão do tema com a estratégia corporativa. Ele se dá com uma vasta gama de processos e ferramentas de compliance e transparência, cada vez mais capazes de catalisar ganhos e perdas monumentais nos negócios.
É exatamente como um guarda-chuva dessas transformações – e de outras afins – que entra a sigla ESG (do inglês, Ambiental, Social e Governança). Cunhada em 2004 na publicação “Who Cares Wins” (Quem se preocupa ganha), em parceria entre Pacto Global e o Banco Mundial, ESG não é uma evolução da sustentabilidade empresarial, mas a própria sustentabilidade das empresas. Para que se tenha uma ideia, estudo da Morningstar, a pedido da Capital Reset revelou que, no Brasil, fundos ESG captaram R$2,5 bilhões em 2020 – mais da metade desse montante advindo de fundos criados nos 12 meses anteriores à pesquisa.
Por que os investidores vêm se preocupando tanto em direcionar seus investimentos a companhias com práticas ESG? Porque, para surpresa de muitos e confirmação de outros tantos, os consumidores e mesmo os talentos cada vez mais preterem empresas com impactos negativos e premiam as que geram impactos positivos. Basta ver que, na B3, o ISE (indicador do desempenho médio das cotações de empresas com práticas ESG) apresenta maior valorização e menos volatilidade do que o Ibovespa, segundo estudo da Rede Pacto Global do Brasil.
Mas como ancorar as práticas ESG no centro dos negócios? É o que veremos neste instigante painel com duas empresas que professam e atuam com ESG em seu DNA estratégico, de maneiras complementares. O painel terá Estevan Sartoreli, Cofundador e Co-CEO da Dengo Chocolates, e Rodrigo Visentini
Líder de Nutrição e Marketing da Unilever no Brasil, responsável pela integração da Mãe Terra às marcas da empresa.
A Dengo Chocolates já nasceu com o propósito de, do cacau ao chocolate, construir uma cadeia de negócios mais justa para as pessoas e o planeta. A Unilever, gigante multinacional que há anos embute a busca do propósito em suas marcas, viu nos aprendizados de mais de quatro décadas da brasileira Mãe Terra uma aliada importante para produzir alimentos que respeitam os limites da natureza, valorizam a preservação ambiental e praticam o cuidado social.
Prepare-se para se encantar com um conteúdo inspirador e provocador de quem, mais do que falar, faz de ESG um diferencial estratégico.