Tendências do futuro do trabalho, segundo a Forbes
O relatório “The Future of Jobs 2020” concluiu que COVID-19 fez com que o mercado de trabalho mudasse mais rápido do que o esperado. Os avanços tecnológicos e como os gestores têm enfrentado as mudanças nas formas de trabalho têm sido importantes temas no dia a dia das empresas.
Essas mudanças rápidas e constantes vêm impactando o mercado de trabalho e a vida dos profissionais. A Forbes publicou algumas das tendências que terão mais força em 2023. Entre elas estão escritórios mais diversos, uma nova forma de colaboração entre pessoas e tecnologia, flexibilidade para trabalhar e viver bem ao mesmo tempo e a tão desejada semana de quatro dias.
Tendências que vão influenciar o jeito de trabalhar, segundo a Forbes
Carreira não é mais linear
O antigo conceito de linearidade na carreira mudou com a aceleração digital. Até a apresentação do currículo mudou, e os empregadores valorizam narrativas na apresentação, com experiências, propósito, sucessos e fracassos.
Tecnologia vai precisar de habilidades humanas – e nova mentalidade
Há evidências de que as tecnologias podem ser usadas para aumentar a força de trabalho em vez de substituí-la.
À medida que as máquinas assumem tarefas repetitivas e o trabalho das pessoas torna-se menos rotineiro, os papéis poderiam ser redefinidos de maneiras que combinem tecnologia com habilidades humanas.
Apesar das demissões, vai faltar gente para empresas crescerem
As empresas terão de investir em formação de mão de obra qualificada.
Benefícios serão chave na atração de talentos
Levantamento do LinkedIn mostrou que os candidatos valorizam, em ordem de preferência: remuneração e ótimos benefícios; apoio da empresa para equilibrar vida pessoal e trabalho; arranjos flexíveis de trabalho, seja onde ou quando se trabalha; oportunidades de aprendizado e desenvolvimento.
Escritórios multigeracionais já são uma realidade
Pela primeira vez, temos quatro gerações ao mesmo tempo no mercado de trabalho e esse quadro se estabelece com o envelhecimento da população.
Uma geração de profissionais que não quer subir na carreira
Segundo as pesquisas do professor da Berkeley, Gorick Ng, autor do best-seller “The Unspoken Rules”, menos de 2% da geração Z, nascida entre 1997 e 2002, tem a ambição de subir na pirâmide corporativa. Os jovens querem funções menos técnicas, mais criativas e com propósito.
Flexibilidade traz felicidade, engajamento e reduz turnover
Trabalhadores com flexibilidade total de horário estão relatando produtividade 29% maior e capacidade de concentração 53% maior do que aqueles sem capacidade de mudar seu horário, indicou uma pesquisa do Future Forum, iniciativa do Slack.
Cresce o debate em torno do monitoramento de funcionários
O mercado de software de rastreamento de funcionários apresenta rápido crescimento, mas há muitas restrições e questões morais nesse debate.
Semana de 4 dias ganha força pelo mundo
Reduzir o número total de horas trabalhadas pode trazer benefícios para a saúde mental e física, além de não prejudicar a produtividade, mostram estudos.
Experiência do metaverso chegou para ficar
Aspectos da experiência do metaverso provavelmente terão um papel cada vez mais proeminente daqui em diante.
Espaços de trabalho com cara de lazer
Com o avanço dos modelos de trabalho híbrido e remoto, as empresas passam a reduzir seus espaços de escritório e seus ambientes estão cada vez mais focados em colaboração e engajamento dos funcionários, com o hot desking.
Recrutamento mais justo
Algumas empresas começam a retirar pré-requisitos como formações específicas e conhecimentos para ter mais opções e diversidade nos times e estão adotando meios alternativos para testar e treinar talentos.
Transparência salarial ganha espaço
Já valendo em 17 estados dos Estados Unidos, leis de transparência salarial obrigam que empresas divulguem as faixas salariais para suas vagas abertas e permitem que trabalhadores falem sobre seus salários.
No Brasil, um projeto de lei tramita na Câmara dos Deputados sobre o assunto.
Líderes de RH são fortes candidatos ao C-Level
Ser diretor de recursos humanos está se tornado um caminho mais comum para chegar ao cargo de CEO e assumir mais responsabilidades na empresa.
As expectativas de carreira estão mudando
Segundo o estudo americano Career Interest Survey 2022, as prioridades da Geração Z no trabalho são o tratamento justo de todos os funcionários, qualidade de vida e flexibilidade, além de responsabilidade social corporativa.
Gig Economy reforça cultura da flexibilidade
A era da “gig economy” contempla formas alternativas de trabalho.
O ciclo de vida das pessoas nas empresas está cada vez menor.
Foco nas soft skills
As habilidades emocionais, ou soft skills, passam a ser mais relevantes nesse cenário de mudanças.
Funcionários esperam CEOs mais politizados
A inteligência emocional se torna mais importante à medida que aumentam as demandas para que os CEOs se envolvam em assuntos mais polêmicos, ligados às questões sociais e ambientais.
Comunidades se formam dentro das empresas
Estimular o engajamento dos trabalhadores em grupos de afinidade é cada vez mais essencial, tendo em vista a dificuldade para reter talentos.
Leia mais detalhes sobre as tendências publicadas pela Forbes em https://forbes.com.br/carreira/2022/12/futuro-do-trabalho-as-tendencias-que-irao-moldar-a-vida-profissional-em-2023/