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04/09/2025

GRUPO ESTRUTURA – Você ainda entrega o que o cliente comprava há cinco anos? O que faz sentido para ele agora?

O mercado imobiliário, tradicionalmente conservador, vem sendo sacudido por novas formas de morar, trabalhar e investir. Mas o que chama a atenção no case Sync, marca de empreendimentos do Grupo Estrutura apresentada na Expogestão 2025, não é apenas a resposta a essas tendências — mas sim o método com que elas são tratadas: um exercício de desenho de produto centrado na jornada do consumidor. Um movimento que traz lições valiosas não só para a construção civil.

Para o CEO do Grupo Estrutura, Marconi Bartholi, inovar passa por uma mudança de mentalidade. “Não se trata apenas de ofertar algo diferente do que sempre se fez, mas de redesenhar soluções a partir da experiência do cliente. A pergunta central é: o que faz sentido para ele agora? E o que fará daqui a cinco anos?“, provoca Bartholi.

Essa lógica está por trás dos empreendimentos Sync, com obras em andamento em Joinville e Piçarras e previstas para Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR). Embora sejam cidades e estados diferentes, os princípios aplicados são os mesmos. A incorporadora se baseia em pesquisa de comportamento, escuta ativa, adaptação regional e entrega de opções que tragam praticidade a quem se destinam os projetos.

Nos novos tempos e de olho no futuro, isso se traduz na atenção à geração de inquilinos — jovens adultos que não querem ou não podem comprar um imóvel. Segundo projeções do setor, o número de brasileiros morando de aluguel deve ultrapassar 30% da população urbana nos próximos anos. Outra tendência é a modalidade short-stay. Há cada vez mais pessoas buscando moradias temporárias, e cada vez mais investidores atentos a esse nicho.

Nesse cenário, é importante planejar modelos residenciais completos, que unam conforto, serviços, localização e estilo de vida. Os imóveis devem ser pensados para oferecer facilidades como áreas comuns planejadas para convivência, coworkings integrados, lavanderias coletivas, sistemas de segurança digital, soluções de mobilidade e plantas modulares que se adaptam a diferentes perfis — do investidor ao inquilino de curta temporada.

Esse raciocínio gera dois insights essenciais para qualquer empresa:

Tiago Antunes, vice-presidente do Grupo Estrutura, reforça que esse modelo só é possível com a disposição de olhar para o imóvel como algo em constante transformação. “O edifício é estático, mas precisa permitir múltiplos usos ao longo do tempo. Isso exige planejamento além da construção. Exige pensar em como as pessoas vivem, trabalham, circulam, consomem e se relacionam com o espaço”, afirma.

Produto não é entrega. É experiência.

Não importa se você vende um apartamento, uma camisa ou um serviço de consultoria. O que o público compra, no fundo, é a vivência que aquilo proporciona. O sucesso dos empreendimentos Sync mostra que vale mais entender profundamente o comportamento do consumidor do que apostar apenas em diferenciais técnicos. Onde o cliente quer estar? O que ele valoriza? O que é supérfluo e o que é essencial?

Personalizar sem perder escala é possível

Um dos desafios das empresas é crescer sem se tornar genérica. O Grupo Estrutura criou um modelo de expansão da marca Sync mantendo customização local como premissa. Em cada cidade, o empreendimento é redesenhado conforme a cultura, a mobilidade e as prioridades locais. E nesses condomínios, as unidades permitem a convivência entre diferentes perfis de uso. Eles atendem tanto quem quer morar quanto quem quer investir, a partir de flexibilidade no design, plataformas de gestão eficientes e atenção à rentabilidade e à conveniência. Isso mostra que a personalização pode ser parte da estratégia — não um custo extra, mas um diferencial competitivo.

Por trás dessa versatilidade, está uma lógica que pode ser aplicada a qualquer segmento, como negócios de varejo, tecnologia ou serviços financeiros, por exemplo. O segredo é criar uma solução que funcione para públicos distintos sem comprometer a essência da marca.

O Grupo Estrutura, ao apostar em pesquisa, design centrado no usuário e flexibilidade como estratégia, ensina uma lição que vai além do setor imobiliário: inovar não é criar o novo pelo novo — é entregar algo que faça sentido real para as pessoas, onde elas estão, do jeito que vivem. E isso é válido para qualquer produto, mercado ou ideia.

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