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Cinco tendências para o futuro do trabalho, segundo WEF

Os avanços tecnológicos e como os gestores têm enfrentado as mudanças nas formas de trabalho são temas que a ExpoGestão tem trazido para o debate.

“Os planos de carreira atualmente são dinâmicos. Não dá mais para ser como antigamente, quando se exigia que alguém fosse bom em alguma coisa. É necessário ter adaptabilidade.”

Está afirmação é de Ricardo Basaglia, especialista em recrutamento de executivos e diretor-geral da Michael Page no Brasil, em palestra na ExpoGestão 2020.

O assunto voltou na edição de 2021 durante o painel “Adaptabilidade e novas habilidades: como as empresas estão tratando esses temas”, com Basaglia, Valéria Balasteguim, vice-presidente de Recursos Humanos da Electrolux para a América, e Maria A. de Nonohay Schneider, diretora de Pessoas, Cultura e Sustentabilidade do Grupo Dimed/Panvel.

De acordo com Fórum Econômico Mundial (WEF), a adoção tecnológica pelas empresas irá transformar as tarefas, os empregos e as habilidades até 2025.

O Relatório sobre o Futuro do Trabalho 2018-2022 do WEF mostra quais são as tendências esperadas em 20 economias e 12 setores da indústria.

1. Demanda por novas habilidades

Entre as habilidades destacadas no relatório estão pensamento analítico e aprendizado ativo, habilidades como design de tecnologia, e a crescente demanda por várias formas de competência tecnológica.

Criatividade, pensamento crítico, persuasão e negociação também manterão ou aumentarão seu valor, assim como resiliência, flexibilidade e resolução de problemas.

2. Automação, robotização e digitalização

Novas tecnologias com a utilização de internet móvel de alta velocidade, inteligência artificial, análise de big data e tecnologia em nuvem.

Empresas devem buscar em machine learning e realidade aumentada e virtual para investimentos nos negócios.

O investimento no tipo de tecnologias robóticas serão a longo prazo e os robôs estacionários serão os mais adotados em 2022.

3. Interrupções significativas no trabalho

Ocupações como analistas de dados, desenvolvedores de software e aplicativos e especialistas em e-commerce e mídias sociais estão crescendo.

A expectativa é que cresçam profissionais de atendimento ao cliente, de vendas e marketing, especialistas em treinamento e desenvolvimento, pessoas e cultura e desenvolvimento organizacional e gerentes de inovação.

4. Divisão de trabalho

Expansão da participação das máquinas no desempenho das tarefas de trabalho será marcada nas tarefas de raciocínio e tomada de decisão, administrativas e de busca de informações.

As tarefas de trabalho predominantemente realizadas por pessoas começarão a ser realizadas por máquinas, embora em menor grau.

5. Todos precisaremos ser aprendizes

Dependendo do setor e da geografia, entre metade e dois terços das empresas provavelmente recorrerão a contratados externos, funcionários temporários e freelancers para resolver suas lacunas de habilidades.

Uma abordagem abrangente ao planejamento e requalificação da força de trabalho será a chave para o gerenciamento positivo de tais tendências.

Saiba mais

Acesse as palestras da ExpoGestão sobre os temas

“Adaptabilidade e novas habilidades: como as empresas estão tratando esses temas” – Painel

Palestra “Adaptágil: uma estratégia ágil e adaptativa” – Luis Lobão