
Jovens da Geração Z, nascidos entre 1997 e 2012, têm sido criticados pela prática das chamadas “férias silenciosas”. O termo refere-se a tirar folgas sem aviso prévio, enquanto mantêm a aparência de estarem trabalhando remotamente.
Uma pesquisa da plataforma PapersOwl, realizada com 2 mil jovens, revelou que 51% dos entrevistados admitiram ter deixado de trabalhar até três vezes no último ano. Outros 12% confessaram fingir estar trabalhando com ainda mais frequência, enquanto 40% afirmaram nunca ter adotado essa prática.
Entre os principais motivos citados para as “férias silenciosas” estão o esgotamento mental e o burnout. Além disso, 36% dos entrevistados disseram recorrer à prática para lidar com questões familiares.
A aceitação desse comportamento é alta entre os jovens da Geração Z: 95% consideram que certas “trapaças” no ambiente de trabalho são toleráveis. Além disso, a insatisfação dos funcionários muitas vezes está ligada a lideranças problemáticas. Segundo uma pesquisa de junho de 2023 da empresa de insights de funcionários Perceptyx, 46% dos trabalhadores classificaram seu pior chefe como “incompetente” ou “pouco solidário”.
FONTE: InfoMoney – Fevereiro/25