Gustavo Araújo, cofundador e CIO do Distrito — plataforma de inteligência artificial integrada ao ecossistema FCamara — destacou, durante palestra na ExpoGestão, a importância da IA para o presente e o futuro da humanidade.
“Todos estamos sendo impactados pelas mudanças geradas pela inteligência artificial”, afirmou o executivo.
Segundo ele, a IA já está transformando o mercado de trabalho. “Há alguns anos, um desenvolvedor escrevia os códigos e outro os revisava. Hoje, ele escreve a intenção e a IA gera o código, que depois é revisado por um humano”, explicou. “No futuro, o ser humano vai se preocupar apenas com a estratégia, enquanto a IA fará o restante.”
Com a velocidade das transformações, muitos executivos se perguntam se estão atrasados e se conseguirão acompanhar tantas mudanças. Para Araújo, o mais importante é começar. “Nos próximos cinco anos, o mundo vai vivenciar o maior salto de crescimento em negócios, produtividade e relacionamentos”, previu.
Segundo ele, a disrupção causada pelas novas tecnologias será intensa e quem não estiver preparado corre o risco de ficar para trás. “As regras do jogo vão mudar drasticamente. Medicamentos que hoje levam anos para serem desenvolvidos chegarão ao mercado em poucos meses”, exemplificou. “Todas as áreas serão impactadas de maneira sem precedentes, pois a IA já é capaz de realizar tarefas humanas com maior eficiência.”
Para Araújo, esse avanço só foi possível com a chegada dos AI Agents — sistemas inteligentes que não apenas automatizam tarefas, mas também tomam decisões, interagem com clientes e otimizam operações em tempo real. “A IA passou a ser uma ferramenta estratégica, capaz de redefinir modelos de negócios, gestão de equipes e formas de trabalho”, afirmou.
Para se destacar na nova economia, as empresas devem liderar equipes híbridas, formadas por humanos e agentes de IA. Isso exige infraestrutura robusta de dados, adoção de modelos prontos de inteligência artificial e integração com aplicativos e agentes autônomos.
Os desafios, no entanto, são diversos: formação de times, desenvolvimento de novas habilidades, medição de eficiência e atenção redobrada à segurança cibernética.
Araújo recomenda que as empresas comecem com equipes mistas, combinando profissionais humanos com LLMs (sigla em inglês para Large Language Models, ou “Modelos de Linguagem de Grande Escala”) para gerar soluções como aplicativos ou tokens. Tudo, segundo ele, deve estar alinhado à estratégia da organização.
O executivo encerrou a palestra apresentando cases de empresas que conseguiram transformar desafios em soluções de sucesso, com crescimento acelerado e resolução ágil de problemas.
