
Marcada pela Inteligência Artificial (IA) e pela integração cada vez maior entre o real e o digital, a geração Beta, composta pelos bebês nascidos entre 2025 e 2039, já levanta debates sobre o impacto do uso excessivo de telas e a necessidade de resgatar conexões humanas. Sem dúvida, a IA estará presente em todos os aspectos da vida dessa geração: no aprendizado, nas relações e até nas escolhas mais simples do dia a dia. Mas o que esperar de uma geração que nunca conhecerá, na prática, um mundo sem essa tecnologia?
A doutora em Ciências da Informação e especialista em gerações, Thais Giuliani, explica que a geração Beta nascerá em um mundo moldado pela Inteligência Artificial e por desafios globais, como as mudanças climáticas. “Será uma geração que enfrentará o desafio de desenvolver habilidades de relacionamento interpessoal, algo que já se mostrou uma dificuldade para a geração Z e que a Alfa também herdou. Além disso, ela terá que lidar com um dos maiores desafios do século: as questões climáticas”, destaca Giuliani.
A classificação das gerações, proposta pelo sociólogo húngaro Karl Mannheim no início do século XX, começa pelos Baby Boomers, nascidos entre 1946 e 1964. Em seguida, a geração X (1965-1980) acompanhou a globalização e o surgimento dos computadores pessoais. Os Millennials, ou geração Y (1981-1996), viram a internet transformar a sociedade. Depois, veio a geração Z (1997-2010), já imersa no universo digital, com smartphones e redes sociais. A geração Alfa (2010-2024) cresceu cercada por dispositivos inteligentes e assistentes virtuais.
Agora, a geração Beta chega ao mundo carregando o peso das heranças globais e a promessa de um futuro onde o digital e o humano precisarão coexistir em equilíbrio. Entre desafios e oportunidades, essa pode ser a geração que mais redefinirá o significado de viver em sociedade.
FONTE: Portal CBN Brasil