Uma rápida pesquisa no Google Trends sobre a busca de informações para Inteligência em 2024 traz um retrato do interesse das pessoas pelo tema. Enquanto Inteligência Artificial alcançou nota 100 no pico, em outubro, a Inteligência representada pelo testes de QI não superou nota 21 e a inteligência emocional chegou a no máximo 10. No entanto, segundo o psicólogo, escritor e palestrante Daniel Goleman, especialista no tema, a inteligência emocional é uma habilidade humana indispensável para diferenciar um profissional no mercado de trabalho.
Autor do best-seller Inteligência Emocional, publicado há 30 anos,e de outras quatro obras sobre o tema, Goleman diz que a inteligência emocional pode ser definida por quatro pilares: Autoconsciência, Autogerenciamento; Consciência Social; e Gestão de Relacionamentos. Diferente do QI, a inteligência emocional pode ser desenvolvida em qualquer fase da vida, graças à neuroplasticidade do cérebro em adaptar-se com experiências repetidas.
“O QI prevê o quão bem você se sairá nos anos escolares e quanto salário poderá ganhar ao longo da carreira, porque determina o tipo de emprego que você pode conseguir, como ser um executivo, médico ou advogado. Mas, uma vez dentro dessas profissões, todos os outros são tão inteligentes quanto você. É aí que entra a inteligência emocional. Os melhores líderes possuem alta inteligência emocional”, destaca Goleman. Ele acredita que quanto mais inteligência emocional houver na sociedade, melhor será o mundo.
Origem do termo
Desde a antiguidade, os filósofos abordavam a importância do autoconhecimento. O termo Inteligência Emocional, no entanto, passou a ser amplamente utilizado com a publicação do livro Inteligência Emocional, de Daniel Goleman. O autor afirma que descobriu o termo como título de um artigo escrito por Peter Salovey, então presidente da Universidade de Yale, e por seu aluno de pós-graduação, John Mayer, quando atuava como jornalista de ciência no The New York Times.
Para saber mais sobre o tema
Assista ao vídeo de Daniel Goleman – https://www.youtube.com/watch?v=cr8sLxde1m8&ab_channel=BigThink
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Teste sua inteligência emocional
(avaliação produzida com IA)
Responda a cada a questão com Sempre | Às Vezes | Nunca
Seção 1: Autoconsciência
Você percebe quando suas emoções afetam suas decisões e comportamentos?
Você consegue identificar rapidamente o que está sentindo em um momento difícil?
Você reflete sobre suas emoções para entender padrões e gatilhos emocionais?
Seção 2: Autogestão
Quando está sob estresse, você consegue manter a calma e agir racionalmente?
Você evita reações impulsivas quando sente raiva ou frustração?
Você consegue se motivar mesmo quando as coisas não saem como esperado?
Seção 3: Consciência Social (Empatia)
Você percebe quando alguém próximo está triste ou preocupado, mesmo sem que ele diga?
Você costuma ouvir atentamente antes de dar sua opinião ou conselho?
Você se preocupa genuinamente com os sentimentos dos outros?
Seção 4: Gestão de Relacionamentos
Você consegue resolver conflitos sem deixar que as emoções dominem a conversa?
Você costuma manter boas relações interpessoais, mesmo sob pressão?
Você consegue influenciar e motivar positivamente as pessoas ao seu redor?
Calcule sua Pontuação
Sempre: 3 pontos
Às vezes: 2 pontos
Nunca 1 ponto
Some os pontos e confira o resultado
– 30 a 36 pontos – Alta Inteligência Emocional: Você domina suas emoções, se relaciona bem e gerencia conflitos de forma eficaz.
– 22 a 29 pontos – Boa Inteligência Emocional: Você tem bons níveis de IE, mas pode melhorar em alguns aspectos.
– 15 a 21 pontos – Média Inteligência Emocional: Você tem habilidades emocionais razoáveis, mas precisa trabalhar em autoconhecimento e empatia.
– 12 a 14 pontos – Baixa Inteligência Emocional: Pode ser útil desenvolver mais controle emocional e habilidades interpessoais.
Dica
Se quiser melhorar sua Inteligência Emocional, pratique autoconsciência, empatia e controle emocional. Pequenas mudanças diárias podem ter um grande impacto!