Jeff Bezos, fundador da Amazon, revolucionou a forma de conduzir reuniões empresariais. Sua abordagem começa dando voz à pessoa menos sênior na sala, uma estratégia para evitar o “pensamento de grupo” e promover discussões autênticas. Bezos geralmente fala por último, intervindo apenas em casos raros, quando tem uma opinião muito forte. Ele se descreve como alguém “fácil de influenciar”, exceto em situações onde está absolutamente convicto.
Para Bezos, reuniões ideais estão longe do modelo de apresentações ensaiadas com um roteiro pré-definido. Devem ser bagunçadas, dinâmicas e cheias de troca de ideias, até a ponto de se desviarem da pauta original. Para garantir um debate produtivo, a Amazon eliminou o PowerPoint. Em vez disso, os participantes leem em silêncio memorandos detalhados por 30 minutos antes de qualquer discussão, garantindo que todos estejam bem preparados.
Mesmo com discussões intensas, Bezos mantém reuniões curtas, geralmente em até uma hora, pois reconhece os impactos negativos de reuniões prolongadas no foco e no bem-estar. Essa metodologia, valorizada por outros executivos como Jack Dorsey, ex-CEO do Twitter, tem ganhado espaço como modelo de eficiência e inovação no mundo corporativo.
Adotar práticas como essas pode transformar reuniões em momentos de verdadeira criação e alinhamento estratégico, inspirando novas formas de colaboração e decisões mais assertivas.
Fontes: Poltaltela e Exame